ArqDrops 7 | Out 2025


CINEMA E ARQUITETURA

Sobre “Quando o Brasil era moderno” Filme de Fabiano Maciel

O documentário “Quando o Brasil era moderno”, de Fabiano Maciel, lançado este ano, explora a relação entre arquitetura e história do país. Segundo o diretor, a produção inicialmente seria apenas sobre arquitetura, mas acabou se tornando um filme sobre a história do Brasil.


Após a exibição, Fabiano destacou a forte influência política dos arquitetos no passado, algo que, segundo ele, se perdeu com o tempo. Embora existam novas propostas, o cenário atual dificulta a implementação de ideias inovadoras, desafiando a nova geração.


Durante palestra no Ceub, no simpósio Encuca, o cineasta criticou governos de direita por desvalorizarem a arquitetura e destacou a importância dos arquitetos modernos que desenvolveram projetos adaptados ao clima tropical brasileiro.


Ao ser perguntado sobre seu maior orgulho na carreira, Fabiano citou o documentário “A vida é um sopro”, sobre Oscar Niemeyer, como sua principal inspiração por retratar de forma leve a vida, a luta política e as paixões do maior arquiteto do país.


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INTERNACIONAL

Egito reabre tumba restaurada do faraó Amenhotep III em Luxor

Uma das maiores tumbas do Egito Antigo voltou a receber visitantes neste sábado (4), em Luxor. Após anos de restauração, a tumba do faraó Amenhotep III, da XVIII dinastia, foi oficialmente reaberta ao público com apoio da Unesco e do governo japonês. Esculpida na encosta de uma colina na margem oeste do Nilo, a tumba possui murais considerados dos mais belos remanescentes do período, segundo a missão japonesa da Unesco. Décadas de danos e risco de colapso tornaram a intervenção urgente. Amenhotep III governou por cerca de 40 anos de prosperidade e esplendor artístico, morrendo por volta de 1349 a.C., aos 50 anos. Ele foi sepultado na Necrópole de Tebas, onde estão enterrados faraós e altos funcionários do Novo Império. Muitos artefatos da tumba foram levados no século XIX para museus europeus e americanos, como o Louvre (Paris), o Met (Nova York) e o Castelo de Highclere (Reino Unido). Já a múmia e o sarcófago estão hoje no Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo. Nas proximidades, o templo funerário de Amenhotep III, Kom el-Hetan, sofreu danos severos com inundações do Nilo, mas seus famosos Colossos de Mêmnon continuam de pé, recebendo visitantes do antigo vale dos faraós.


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SUSTENTABILIDADE

Bienal de Arquitetura de São Paulo propõe caminhos para um mundo em crise

Enquanto regiões enfrentam calor extremo e elevação dos mares, a 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo convida à reflexão: como habitar a Terra em tempos de extremos? Com o tema Extremos: Arquiteturas para um Mundo Quente, a mostra ocupa a Oca do Ibirapuera e reúne arquitetos, artistas e comunidades em torno de questões urgentes como crise climática, desigualdade e novas formas de vida.


Diferente das edições anteriores, esta bienal acontece inteiramente sob o mesmo teto. Os curadores — Clevio Rabelo, Jera Guarani, Karina de Souza, Marcella Arruda, Marcos Certo e Renato Anelli — organizam o percurso em nove seções que cruzam saberes ancestrais e tecnologias emergentes, experiências locais e debates globais.


As seções abordam temas como adaptação climática (Visões de Futuro), ecologia urbana (Reflorestar o Urbano), saberes tradicionais (Saber Fazer Com), economia circular, retrofit, acesso à água e técnicas construtivas de baixo impacto. Juntas, apontam para um futuro possível a partir da integração entre ambiente, cultura e inovação.


Entre os destaques, projetos como Cidade-Esponja, do chinês Kongjian Yu, demonstram como soluções baseadas na natureza podem combater eventos climáticos extremos. No Brasil, o Parque Ecológico do Tietê e intervenções em São Carlos mostram o potencial de infraestruturas verdes e políticas de longo prazo para regenerar paisagens e cidades.


A Bienal propõe, assim, não apenas alternativas técnicas, mas novas formas de imaginar e construir coletivamente — em sintonia com o planeta.


ARQUITETURA

Construção antiga pode ser chave para futuro mais sustentável, dizem investigadores

Responsável por 37% das emissões globais, o setor da construção poderia reduzir drasticamente seu impacto ambiental ao adotar métodos antigos, em vez de depender apenas da arquitetura “verde” moderna. É o que aponta um estudo liderado por Florian Urban e Barnabas Calder, baseado em 4.500 anos de história arquitetônica. Publicado no livro Form Follows Fuel, o trabalho é o primeiro a quantificar a energia usada na construção e operação de edifícios históricos, da Pirâmide de Gizé a aeroportos atuais. Segundo os autores, a disponibilidade de energia — especialmente após a adoção dos combustíveis fósseis no século XVII — foi o principal fator a moldar a arquitetura moderna.


A pesquisa mostra que edifícios contemporâneos, mesmo os de design premiado, podem ser altamente ineficientes. O Edifício Seagram, por exemplo, obteve apenas 3/100 em eficiência energética e consumiu mais energia na construção do que o transporte e assentamento de 5,5 milhões de toneladas da maior pirâmide do Egito.


Por outro lado, construções tradicionais, como as blackhouses escocesas, destacam-se por sua eficiência térmica e uso de materiais locais. Para os autores, revisitar práticas pré-modernas pode ser mais eficaz que depender apenas da inovação tecnológica frente à crise climática.


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Sentidos à flor da casa: ideias de arquitetura sensorial para transformar ambientes

Mais do que abrigar, um lar deve envolver. A arquitetura sensorial propõe espaços que despertam não só o olhar, mas também tato, olfato, audição e, por que não, paladar. O conceito valoriza a integração dos sentidos para criar atmosferas acolhedoras, que ativam memórias e ampliam o bem-estar.

Nessa abordagem, a decoração se torna narrativa: superfícies que pedem toque, aromas que acalmam, sons que acolhem e sabores que convidam. Mais do que estética, trata-se de sentir o espaço. A seguir, oito ideias para aplicar esse conceito com elegância.


Texturas que despertam o tato: Linho, algodão, madeira e pedras naturais ativam a percepção tátil e trazem aconchego. Tecidos macios e tapetes felpudos também enriquecem a experiência sensorial.


Cores que dialogam com emoções: Tons suaves, como azul e verde, promovem calma. Já amarelo e terracota energizam. Variar intensidades e combinações ajuda a criar atmosferas alinhadas ao estado de espírito.


Aromas que acolhem e renovam: Fragrâncias como lavanda, alecrim e notas cítricas transformam ambientes e despertam a memória afetiva. São detalhes que influenciam diretamente o clima do espaço.


Sons que equilibram o ambiente: Fontes de água, sinos de vento ou trilhas suaves ajudam a compor a paisagem sonora da casa. O silêncio, por sua vez, pode ser tão valioso quanto a música certa.


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Luxo sustentável transforma imóveis de alto padrão no Brasil

A arquitetura ecológica vem redefinindo o mercado de luxo, unindo design, bem-estar e eficiência ambiental. Antes centrado em localização e acabamentos exclusivos, o conceito de alto padrão agora valoriza sustentabilidade e inovação.

Segundo a Global Sustainability Study 2023, 60% dos consumidores de alta renda já consideram critérios ambientais ao investir em imóveis — e essa tendência, antes mais presente na Europa e nos EUA, começa a se consolidar também no Brasil.


Exemplos internacionais como o Bosco Verticale (Milão) e o One Central Park (Sydney) influenciam empreendimentos brasileiros que adaptam essas soluções ecológicas ao contexto local, combinando estética e responsabilidade ambiental.


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GOV.BR

COP da Virada: Belém e o desafio de tornar o multilateralismo motor do desenvolvimento

A COP30, que ocorrerá em Belém, deve marcar uma virada: transformar o multilateralismo em ação concreta para o desenvolvimento sustentável e justo. O cenário atual ainda favorece países ricos, que atingiram seu status com modelos poluentes e desiguais — e agora concentram os ganhos da transição verde. Esses países chegaram à frente graças à forte atuação estatal, com investimentos públicos, subsídios e políticas industriais. No entanto, hoje suas instituições globais tentam impor ao Sul Global modelos opostos, limitando o papel do Estado e priorizando soluções de mercado.


Para que países em desenvolvimento aproveitem a transição verde como oportunidade, a CEPAL propõe um "grande salto" sustentável. Isso exige, primeiro, reconhecer o Estado como agente central da transformação ecológica e, segundo, reformar a governança global para uma atuação coordenada e menos fragmentada. O desafio é romper com uma lógica internacional que, segundo a economista Mariana Mazzucato, socializa riscos e privatiza lucros — com recursos públicos usados para proteger investimentos privados em áreas como energia renovável, enquanto se limita o investimento público em soluções sociais e climáticas.


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O estado do Pará se prepara para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém (PA), em novembro de 2025. De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência. Deste total, aproximadamente 7 mil compõem a chamada "família COP", formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros.


Para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a COP 30 será diferente de todas as outras. "Uma coisa é discutir a Amazônia no Egito; outra coisa é discutir a Amazônia em Berlim; outra coisa é discutir a Amazônia em Paris. Agora, não. Agora nós vamos discutir a importância da Amazônia dentro da Amazônia. Nós vamos discutir a questão indígenas, vendo os indígenas. Nós vamos discutir a questão dos povos ribeirinhos, vendo os povos ribeirinhos e vendo como eles vivem", sentenciou o presidente.



CAU/BR

Carta de Brasília defende arquitetura como instrumento de paz

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e 18 entidades nacionais e internacionais divulgaram a Carta de Brasília: Arquitetura pela Paz, aprovada durante o V Fórum de Conselhos e a Conferência Internacional CAU 2025, em Brasília.


Proposta pela Sociedad de Arquitectos del Uruguay (SAU) e acolhida pelo CAU/BR, a carta nasceu de relatos sobre os impactos da guerra em diversas regiões. O documento reafirma o compromisso dos arquitetos com a vida, reconstrução e paz, destacando seu papel na defesa de espaços que promovam a dignidade e o convívio humano.

O manifesto ressalta que a paz é essencial para garantir acesso universal à arquitetura e ao urbanismo, equilíbrio ambiental, preservação do patrimônio e fortalecimento do ensino como motor de transformação social.

Mais do que reconstruir, a carta se posiciona contra a destruição. “Trabalhamos pela preservação da vida e do ambiente, não pela sua destruição”, afirma o coordenador Carlos Lucas Mali. Já a presidente do CAU/BR, Patrícia Sarquis Herden, destaca que o documento é um “chamado à paz como base da arquitetura e da vida em sociedade”.


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